BLOG DO DR. LOVE

sábado, 30 de outubro de 2010

ALERTA !!! - VIAGRA - Entre o CORAÇÃO e a EREÇÃO

ALERTA !!!

Desde que o Viagra desembarcou em solo brasileiro, há quase sete anos, a qualidade da vida sexual de milhares de homens com mais de 40 anos mudou da água para o vinho. Seus concorrentes Levitra e Cialis, que chegaram depois, também fazem sucesso. Se a disposição para o sexo aumentou, em contrapartida tem aumentado cada vez mais o número de pacientes com mais de 55 anos que dão entrada no Pronto-Socorro depois de ingerir a pílula do prazer inadvertidamente.

"Nossa população conta com 22% de hipertensos, sendo que as doenças cardiovasculares causam 65% das mortes entre 30 e 69 anos. Quando cruzamos essas informações com uma realidade em que quase 50% dos homens com mais de 40 anos sofrem de algum grau de disfunção erétil, é preciso ficar alerta. Temos atendido entre três e cinco pacientes ao mês em caráter de emergência", diz o doutor Marcelo Cantarelli, cardiologista do Hospital Bandeirantes.

Cantarelli atribui o aumento das emergências cardíacas após o uso dos medicamentos contra impotência à falta de informação. "Primeiro, vale lembrar que qualquer medicamento só deve ser adquirido mediante prescrição médica. Depois, todo homem que queira experimentar os efeitos dessas drogas deve, antes, passar por uma avaliação com um cardiologista. Como o ato sexual exige esforço, é necessário que o paciente passe por uma avaliação física e um teste ergométrico. Por fim, cardiopatas que fazem uso de nitratos para controlar as dores no peito jamais podem ingerir Viagra, sob pena de sofrer uma séria complicação cardiovascular. Aliás, há cardiopatias que contra-indicam o próprio ato sexual".

Fonte: Dr. Marcelo Cantarelli, médico cardiologista do Hospital Bandeirantes, de SP

Créditos: Marco Berringer
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Leitura adicional:
Viagra - Sildenafil
Levitra
Andropausa - alterações sexuais do homem idoso
Doenças sexualmente transmissíveis - DST
Disfunção erétil - impotência sexual masculina
Cialis - Tadalafil
Impotência Sexual - Promessas dos tratamentos

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MULHERES MODERNAS QUEREM CASAR NA IGREJA


Quem nunca se imaginou segurando numa mão o buquê e na outra uma taça de champanhe ao lado do escolhido atire a primeira pedra. Até a descolada e solteiríssima Carrie Bradshaw, personagem da atriz Sarah Jessica Parker em Sex and the City, seriado norte-americano que está virando filme, foi flagrada no altar numa das gravações. Apesar de não terem divulgado se a cena é real ou somente um sonho da personagem, a revelação mexeu com a cabeça das fãs. Por aqui, a atriz Grazielli Massafera vai interpretar na próxima novela das 18h da Rede Globo uma aficionada por casamentos. De acordo com números do IBGE e a multiplicação dos serviços que giram em torno das cerimônias, parece que a instituição mais tradicional de nossa sociedade está voltando a ser 'in'. (Veja a opinião das pessoas nas ruas sobre o casamento)



Desde 2001, cresce o número de casamentos no Brasil, comprovou o IBGE na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio de 2005. Em 2005, eles chegaram a 835 mil por ano, índice 3,6% maior do que o de 2004. E acontecem mais em dezembro do que em maio - tendência que vem sendo observada há mais de três décadas por conta da chegada do 13º salário. Segundo a instituição, o aumento dos casamentos coletivos e a relativa estabilidade financeira do país podem explicar os números.




" O mito do amor eterno e os contos de fadas continuam no imaginário feminino. Os homens casam mais por uma questão social (Karen Camargo) "




Para a psicóloga Karen Camargo, apesar de a união ser um desejo do casal, a pompa do casamento continua sendo um sonho delas:



- O mito do amor eterno e os contos de fadas continuam no imaginário feminino. Os homens casam mais por uma questão social.



Segundo Mônica Freitas, diretora da Goal Promoções, que organiza a Expo Noivas, se fossem contabilizadas as uniões em que é feita a comemoração sem registro civil, esse número chegaria a 1,7 milhão por ano, estima. O evento é a maior feira do setor e ocorre há mais de dez anos no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte. Sua expansão mostra o crescimento da demanda pelos serviços: neste ano, foram realizadas três edições apenas no Rio. Além disso, se há uma década eles contavam com cerca de 70 expositores, hoje esse número já chega a 250.



- As empresas se especializam cada vez mais, aproveitando a expansão do setor. Hoje, é possível ter mais de 20 serviços contratados para realizar uma festa de grandes proporções. E há opções das mais diversas modalidades. Em Las Vegas, por exemplo, já é possível casar num drive-thru. Tudo isso porque o ser humano não nasceu para viver sozinho.


Elas querem tudo o que a tradição oferece


Ana Cristina e João se casam em novembro, com mais de 20 empresas envolvidas em seu casamento / Foto: Aquivo Pessoal A dermatologista Ana Cristina Duarte, que se casa em novembro, conta que começou a organizar a festa há um ano e a antecedência acabou gerando efeitos colaterais: o tempo de sobra contribuiu para que ela visitasse mais profissionais, tivesse novas idéias e, conseqüentemente, engordasse o orçamento da festa. Ela vai subir ao altar com tudo o que tem direito: véu, grinalda, 500 convidados e todo o apoio da família e do noivo.



- Nós dois gostamos de festa e temos famílias religiosas. Esses são os principais motivos para apostar numa grande festa. Mas, além disso, é gostoso ver como toda a família se mobiliza. Tenho uma tia que está deixando o cabelo crescer há meses por conta do penteado, outra fez até plástica para sair bem nas fotos. Quero casar para ficar com quem escolhi, constituir família e ter filhos. E acho que essa é a melhor forma de realizar todos esses sonhos de forma planejada - diz Ana Cristina.




" Quero casar para ficar com quem escolhi, constituir família e ter filhos. E acho que essa é a melhor forma de realizar todos esses sonhos de forma planejada (Ana Cristina Duarte) "




Para a psicóloga Karen Camargo, embora as pessoas estejam se casando mais, o número de divórcios também cresce e se mostra como uma tendência da modernidade:



- O imediatismo de nossa sociedade leva a uma banalização dos relacionamentos. Vejo casais jovens já no segundo casamento e pessoas que não lutam pela relação, que não resistem às primeiras dificuldades. Nossa cultura está criando relacionamentos 'express'.


Casar custa caro


Se fazer uma festa inesquecível é desejo de muitas, essa ainda é uma realidade para poucas por conta dos custos que envolvem uma grande festa de casamento. Segundo Mônica Freitas, quem pretende se casar apenas no civil e realizar uma cerimônia íntima para família e amigos, em geral não gasta menos de R$ 3 mil. Já se os noivos pretendem realizar cerimônia religiosa seguida de festa para mais de 100 pessoas podem separar pelo menos R$ 10 mil, aconselha. "Mas é claro que um sonho não tem preço", destaca Mônica, referindo-se às cifras altíssimas a que pode chegar uma comemoração.

O sorriso de felicidade de Luiza Falcão: o casamento sai em março / Foto: Arquivo pessoal


O casamento da psicóloga Luiza Falcão, que mora em Bom Jesus de Itabapoana, no estado do Rio de Janeiro, foi antecipado por conta da transferência do namorado para uma cidade no sul do país. Na divisão de custos da cerimônia, entraram o casal e suas famílias, sem a antiga tradição de que a família do noivo oferece o apartamento e a da noiva, a festa.



- Casar, para mim, é um sonho. Sempre quis me vestir de noiva, reunir a família e festejar essa mudança tão grande em minha vida. E esse momento único tem de ser celebrado. Nós dois conversamos sobre outras possibilidades e decidimos investir na festa, porque podemos viajar a vida inteira e um apartamento não é nossa prioridade, já que não sabemos se vamos morar no sul a longo prazo. Acho importante o papel assinado para diferenciar o casamento de um simples namoro.



A psicóloga Karen Camargo lembra que as noivas de hoje trabalham, estudam e têm muito mais confiança tanto para dividir o orçamento de uma festa com toda a pompa como para abrir mão dela:



- O perfil feminino mudou muito. A mulher, hoje, pode bancar para a família e para a sociedade que não está afim de casar. Na época de nossas avós, não se podia dizer isso.


Nem todas idealizam a festa

" Não faço questão de cerimônia oficial, e fico feliz em celebrar de forma diferente.O sentimento será o mesmo "




A jornalista C.H. , que prefeiu não se identificar, conta que está preparando para o grande dia um "churrasmento" para fugir das comemorações tradicionais. Não haverá papel assinado nem trajes de gala. O evento vai seguir o estilo do casal, que curte um bom samba e um churrasco entre amigos. Em vez de bem-casados, os noivos vão oferecer casadinhos aos convidados e as bolas que enfeitam o salão serão em forma de coração.



- Não faço questão de cerimônia oficial, e fico feliz em celebrar de forma diferente. Vou chamar quem acompanhou nosso namoro, a família e os amigos mais queridos. Não tenho nada contra quem faz uma festa grande, mas prefiro investir o dinheiro numa viagem, na parcela de um apartamento ou numa reforma. O sentimento será o mesmo: minha vontade é ter um casamento eterno, estar com a pessoa que amo até quando valer a pena.