As brasileiras na faixa de 50 a 60 anos, mesmo quando bem-sucedidas profissionalmente, se sentem infelizes se não tiverem um marido, se forem divorciadas (o que é mais comum) ou se não conseguiram se casar.
Essa é a conclusão à qual chegou a antropóloga Mirian Goldenberg (foto), que já passou dos 50 anos, que acaba de lançar dois livros, o “Coroas” e “Noites de Insônia”.
Mulheres nessa faixa de idade consideram o marido um patrimônio valioso, afirmam Marian, que obteve informações de 600 questionários e de seis grupos de discussão com cariocas.
Os questionários confirmam que, no envelhecimento, as mulheres se preocupam mais com o corpo e com os relacionamentos conjugais do que os homens.
Ela afirma que a mulheres imaginam que podem conseguir um marido somente pelo corpo, o que explica o abuso de cirurgias plásticas que freqüentemente são mutiladoras.
A antropóloga faz uma comparação das brasileiras com as alemãs e espanholas. Para estas, diz, não existe o desespero por um marido.
A escritora passou três meses na Alemanha onde observou que a mulheres com mais de 50 anos investem em leituras e em viagens e procuram fazer da casa um ambiente de prazer. Elas não têm medo da solidão.
Talvez porque --- observo – elas tenham se conformado em não ter marido. Sabem que suas chances são mínimas na concorrência com a mulheres mais jovens.
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